Vídeo de segurança da Air New Zealand com Gabriel Medina é alvo de crítica
Esqueça a típica aeromoça em pé, no corredor, gesticulando. As companhias aéreas vêm quebrando a cabeça para tentar chamar a atenção dos passageiros e transmitir as instruções de segurança de forma mais criativa. O problema, agora, é saber qual o limite.
A Air New Zealand, da Nova Zelândia, é conhecida por ousar nesse quesito. Já fez sucesso com vídeos de segurança fazendo referências a filmes como "O Hobbit" e "MIB – Homens de Preto".
Em maio de 2015, a companhia aérea anunciou a criação do vídeo "Surfing Safari", com a participação do surfista brasileiro Gabriel Medina, campeão mundial em 2014, entre outros atletas da área, demonstrando as regras de segurança.
Por exemplo, a bordo de um carro, a surfista e modelo Alana Blanchard mostra que é possível acomodar seus pertences embaixo do assento da frente e que é preciso respeitar os sinais luminosos, como o de atar os cintos. Depois, outra modelo e surfista, Anastasia Ashley, demonstra como usar a máscara de oxigênio.
Medina e Mick Fanning, três vezes campeão mundial, mostram como se posicionar no caso de uma emergência durante a decolagem ou o pouso, e como colocar o colete salva-vidas.
É um vídeo cheio de atletas de corpos bem torneados e pele bronzeada, pegando onda e sorrindo, em cenários paradisíacos –Malibu, nos Estados Unidos, em Gold Coast, na Austrália, e em Raglan e Piha, na Nova Zelândia.
O problema é que ficou legal demais, segundo a agência de aviação civil neozelandesa.
Uma reportagem publicada no site "One News" no fim de agosto informa que o órgão do governo fez críticas ao vídeo, alegando que a produção toda acaba distraindo os passageiros e desviando a atenção do principal: a mensagem de segurança.
"Como havíamos comentado anteriormente, o vídeo diverge significativamente da 'mensagem de segurança' em alguns momentos, e apesar de reconhecer a necessidade de atrair os expectadores, o material extrínseco desvia do foco da mensagem de segurança", afirmou o órgão em e-mail à companhia aérea. A reportagem teve acesso a esse e-mail por meio da lei de acesso à informação.
A autoridade neozelandesa autorizou o uso do vídeo, segundo o site, mas sugeriu que a companhia se atentasse às regras na hora de produzir futuros conteúdos. A Air New Zealand tirou o vídeo de sua página no Youtube e não fez comentários sobre o caso após a publicação da reportagem.
No entanto, o vídeo ainda pode ser visto na rede social porque foi postado também por outros usuários.
E aí, prestou atenção nas regras de segurança?
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